Pra mim ele foi sempre aquele velhinho simpático de boina que dava entrevistas no aniversário da cidade, mas são dele os azulejos que mais marcam os pontos turísticos da cidade. Adoro a simplicidade e a harmonia de sua obra, que pode ser vista na Igrejinha, no Parque da Cidade, no Itamaraty, na UnB, no Teatro Nacional e até mesmo no prédio das cumbuquinhas, o Congresso. Imagina, você está lá andando de patins no parque e quando vai ao banheiro está lá uma obra fantástica decorando a parede externa. Seus padrões já enfeitaram de sungas a canecas, de souvenirs a guarda-chuvas. Mas engraçado, a morte de Dercy não me abalou, mas de Athos Bulcão na manhã de hoje me deixou com um nózinho na garganta. Eu nunca o vi ao vivo, mas sua obra está tão presente na minha vida. Bem, só falta mesmo Niemeyer da galera que participou do projeto de Brasília, mas acho que esse não vai tão cedo. Ah, a imagem acima é minha favorita, são as pombas que decoram a Igrejinha e a de baixo é a parede externa do Teatro Nacional. Para mais informações e trabalhos, Fundação Athos Bulcão.
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