27 de agosto de 2014

Emaranhado

Engraçado que a tão pouco tempo de mudar minha cabeça esteja tão emaranhada. Penso em como vai ser legal essa volta, das possibilidades de ter mais qualidade de vida, de abrir novas possibilidades profissionais, de estar perto da minha família. Mas ao mesmo tempo sinto uma preguiça de começar a efetivamente fazer a mudança, vender o que não poderei levar, morar em outro lugar, avisar no trabalho.

Eu sei que as coisas não estão exatamente boas pra mim por aqui. Mas também não estão ruins. Acho que se fosse algo mais forte, tanto para o lado bom quanto para o ruim, talvez esse processo todo seria mais fácil.

Não tenho muita ideia de como vão ser os próximos meses. Penso só nas férias que eu vou ter. No sossego e tudo mais. E, claro, na novidade. Mas sinto também muito medo de ser um retrocesso. Mas não tem como saber tudo isso de antemão.

O que me tranquiliza é que nada é pra sempre. Claro, tem o desgaste físico, emocional e financeiro, mas sempre é possível mudar.

Enquanto isso, segue esse emaranhado na minha cabeça. Sei que não vou conseguir desatar tudo nunca, mas ao mesmo quero desembaralhar um pouco.

E quero mais dias sossegados. Gosto tanto dos sábados e domingos aqui. Talvez se os dias de semana não fossem tão puxados.

Talvez, talvez, talvez....

A única certeza que tenho por enquanto é que meu contrato de aluguel termina no final de outubro.

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