1 de maio de 2015

Sonhos

Até hoje ninguém sabe direito porque a gente dorme. Os gregos antigos achavam que dormíamos quando o cérebro se esvaziasse de todo o sangue, para encher-se de novo de sangue quando formos dormir. Quando li isso achei que fazia todo o sentido. Talvez o cérebro não esvazie de sangue, mas precise renovar o sangue que está por ali. Imagino o cérebro como uma esponja elétrica cheia de sangue.

Eu simplesmente apago. Sono para mim é quase como uma morte. E durmo com barulho, com luz e até com os olhos abertos. Já dormi até dentro do Madame Satã, mas acho que foi a combinação de cansaço com álcool. Em geral durmo bem e raramente sonho. Ruim que tenho dormido pouco, algo como seis, no máximo sete horas.

Li também que na época da Revolução Industrial as pessoas dormiam sentadas, com os braços amarrados em cordas que pendiam do teto. Talvez eu não conseguisse dormir assim, mas com as jornadas de trabalho de 18 horas, os operários não dormiam, mas sim desmaiavam.

Ultimamente não sonho, mas já tive muitos sonhos quase reais. Desde deja vus ridículos até sonhos sexuais em que acordava com a cueca melecada. Já sonhei que voava, que caia, que nadava, que meus pais morriam, que alguém me perseguia e até alguns sonhos lúcidos em que eu sabia que estava sonhando. Não sonhei com pessoas mortas ainda. Já sonhei que era amigo de pessoas famosas, tipo o Michael Jackson.

Apesar de estar no metrô, escrever sobre isso me deu muito sono. Acho que é o balanço do trem, a passagem passando lá fora. Espero sonhar hoje!

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