6 de março de 2020

Resumão


Tanta coisa aconteceu nesse período do carnaval. Pra começar bateram no meu carro. Eu paradinho no semáforo e um rapaz com cara de adolescente (hoje todo mundo com menos de 30 parece adolescente) bateu na traseira do meu carro. Ele não tinha seguro e parecia que não tinha acontecido nada. Claro que aconteceu: cheguei em casa e a porta do maleiro não abria. E depois abriu e não fechou mais. No dia seguinte, fui trabalhar e quase todos os motoristas me buzinaram para avisar que a porta do maleiro estava aberta. Sim, eu sabia. E assim que o carro parava em um semáforo ou engarrafamento eu descia e fechava, só para repetir essa mesma rotina alguns quilômetros pra frente. Se um dia eu estiver carente vou andar com a porta do maleiro aberta para receber muitas buzinadas e joinhas.

O carnaval foi bom, bloquinhos, cervejas, confetes. Sempre é divertido. Escolhemos bem os lugares, voltei com celular e sem nenhum estresse todos os dias. O melhor é ficar velho e se tornar precavido. Fizemos bastante comida em casa e tivemos almoço pré-bloco todos os dias (e comida pra larica da volta): arroz de pato e butter chicken, num encontro entre Pará e Índia, afinal é Carnaval e a gente precisa fazer algo diferente. E um arsenal de pães, queijo, presunto e tomate para o bauruzinho na chapa para o café da manhã. Aliás, descobri que não faço muitas coisas gostosas, mas o meu sanduíche na chapa é sensacional, tem até crosta de queijo na parte de fora do pão. Melhor que o de padaria.

A volta para o trabalho e o começo efetivo do ano foi bem doloroso. Ando me arrastando, mas talvez esse seja meu novo ritmo pós-36. Melhor me acostumar. Não está bom nem ruim, só é o que é.

Meu marido viajou a trabalho e eu estou há uma semana sozinho em casa. Não tenho feito quase nada, só jogado um pouco de videogame, assistido alguma besteira na TV, esquentado minha comida e dormido. Sinto muita falta dele, a casa fica gigante e silenciosa demais. E eu só faço o mínimo necessário para sobreviver. É legal ficar sozinho por um tempo, pensar na vida, ficar tranquilo, mas eu prefiro a vida com ele.

Ontem ou alguns dias atrás meu celular trincou o vidrinho da câmera. Já imaginei que teria que comprar um aparelho novo, que preciso ter uma câmera, mas o celular ainda está bom para redes sociais e livros. Levei numa loja de reparos perto de casa e deu trinta reais o conserto, mas a câmera tinha parado de focar. Pesquisei na internet e dei uma batidinha na lateral do celular, funcionou. Essa foto aí de cima foi tirada com o vidro quebrado. Gostei do efeito, parece uma câmera antiga com filme vencido.

Agora é sexta, não vou ter o nosso tradicional happy hour em que a gente faz drinks, ouve música e conversa. Vou ficar em casa e talvez jogue, leia, veja TV e durma. Domingo ele chega, amanhã vou fazer compras e faxina pra deixar a casa bem gostosa.

Semana que vem volta a faculdade, dessa vez sem minha amiga que me chamou para fazer o curso. Ainda não sei como vai ser e se estou empolgado, mas falta tão pouco para acabar o curso. Quem sabe as matérias me empolguem.

Eu sei que esse desânimo vai passar, o negócio é seguir em frente. Tenho achado bom ficar recolhido nesses último dias.

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