19 de junho de 2020

Alimentação brasileira


Tenho cozinhado bem mais durante esse período de quarentena. Trabalhar em casa, cozinhar em casa. De vez em quando pedimos algo para entregar aqui, mas em geral somos nós que preparamos. E tem sido uma experiência boa lidar com os alimentos, ver o que vai estragar, o que precisa ser preparado logo e o que pode esperar. E criar mais intimidade com a faca, com as panelas. Nessa semana fiz um arroz com linguiça e tomate confitado. Tanto a linguiça quanto o tomate tinham sobrado, daí piquei tudo e coloquei no arroz. Ontem fiz um estrogonofre de frango, mais ou menos como se fazia na minha infância: creme de leite de lata, cogumelo em conserva e ketchup. Os dois pratos ficaram tão gostosos e foram muito fáceis, levei mais ou menos uma hora em cada um. Cozinhar é hábito e acho realmente que todos deveriam ao menos ter uma noção de como se virar na cozinha. Bom que hoje já há muitos programas e canais de TV e de internet sobre culinária. Aprendi quase tudo por eles, por livros e por observação de quem está cozinhando. É uma independência muito grande saber fazer alguns pratos.

E depois de ver uma série sobre alimentação brasileira com base na pesquisa do Câmara Cascudo percebi o quando é maravilhosa a nossa tradição culinária. Milho, mandioca, goiaba, banana e vários outros alimentos feitos com base em tradições indígenas, africanas e portuguesas. Nossa comida é muito boa e temos uma oferta tão grande de produtos daqui, frescos e saborosos. Depois de ver a série percebi como é linda nossa tradição de comer cuscuz, tapioca, pamonha.

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