9 de março de 2009

Preguiça

Acordar às seis da manhã numa segunda-feira é uma das tarefas mais difíceis. Chegar na hora na aula é ainda mais!

7 de março de 2009

Setentista

Foto tirada no verão de 1977, em Brasília.

5 de março de 2009

Automotor

Não gosto muito de carro, se pudesse faria tudo a pé. Mas esse "tudo" significa atualmente muitos quilômetros, especialmente em uma cidade que é conhecida por não valorizar quem não é motorizado. O "tudo", ainda por cima, é agravado pelo tanto de engarrafamento e pela falta de vagas. Bom, meu sonho é trabalhar e estudar perto de casa. Comprar pão, aspirina e shampoo sem precisar ligar o motor. Além, é claro, de alugar uns filmes e pagar as contas, que não são poucas. Tiraria a poeira da minha bicicleta para os caminhos mais longes e só usaria meu uno em dias de muito dilúvio, o que, nesse planalto central, é bem raro. Enquanto a casa nova não chega, continuo girando a chave, engarrafando e estacionamento bem longe dos meus destinos.

4 de março de 2009

Monografando

Não sei explicar o mecanismo, se é um fator cultural ou se simplesmente é pura preguiça, mas quanto mais se aproxima do prazo, mais eu fico atormentado com a monografia. Na verdade, trabalho nela desde 2006, mesmo sem saber que aquele trabalho acabaria virando meu tema de final de curso. Enrolei, enrolei e enrolei mais um pouco e só nessa semana voltei a mexer no assunto. E agora tudo se encaixa: novas reportagens, novos trabalhos, novos materiais. E a leitura flui, nem parece obrigação. Bem, uma pena que agora meu tempo de estudo se resume às noites, já que vendi minhas manhãs e tardes para uma empresa. Sinto saudade dos dias em que eu acordava, tomava um café da manhã bem gostoso, nadava um pouco e só dempois ia pro quintal ler meus livrinhos. Tudo bem que sempre tinha uns telefonemas, uns e-mails e até mesmo uma soneca dentro desse horário de estudo...

3 de março de 2009

Regional

Almoçar uma tapioca com manteiga e uma tigela de açaí não me deixa muito contente. Mas o que se pode fazer quando só resta quinze minutos?

2 de março de 2009

Bolly

Que China que nada. Quem vai dominar o mundo será a Índia. Aliás, não estranhe se daqui a alguns anos você disser "me passa um café" (ou melhor, me passa o chai latte) e então várias pessoas com roupas coloridas entrarem na sala e todo mundo começar a cantar e dançar ao ritmo de hinos hindus.

27 de fevereiro de 2009

Semaninha

Todas as semanas podiam ser como a do carnaval: três sábados e um domingo, com uma segunda-feira em que só se trabalha meio período e que dois dias depois já é sexta.

26 de fevereiro de 2009

Pente

"Você não tem pente?". O pior é que não! Nem pente, nem escova e isso já tem muito tempo. Bom, há anos arrumo meu cabelo com minhas próprias mãos, pois meus fios não são lisos, mas também não são enrolados. Algo ali no meio termo capilar, um certo limbo. Gosto do resultado meio descabelado, mas confesso que atualmente passou das medidas. Ainda bem que sábado já tenho agendado uma horinha com aquela cabelereira que é dee-jay nas horas vagas.

25 de fevereiro de 2009

Feliz ano novo!

Como naquela música da banda dos barbudos: "todo carnaval tem seu fim", mesmo que tenham sido dias totalmente descarnavalizados. Não importa, pois cinco dias de mini-férias é bom demais! E a partir de agora começa o ano!

19 de fevereiro de 2009

Arrumadinho

Fevereiro é o mês mais organizado do calendário. Não sobra e nem falta nenhum dia: há quatro semanas certinhas, todas começando no domingo e terminando no sábado. Por que eu reparei isso? Porque estou contando os dias para que entre meu salário!

18 de fevereiro de 2009

Não se avexe!

Amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada. Se avexe não! A lagarta rasteja até o dia em que cria asas. Se avexe não! Que a burrinha da felicidade nunca se atrasa. Se avexe não. Amanhã ela pára na porta da sua casa. Se avexe não! Toda caminhada começa no primeiro passo, a natureza não tem pressa, segue seu compasso. Inexoravelmente chega lá. Se avexe não! Observe quem vai subindo a ladeira, seja princesa ou seja lavandeira, pra ir mais alto vai ter que suar! ("A natureza das coisas", Acioli Neto)

17 de fevereiro de 2009

Saúde

Posso até ficar doente agora que chegou minha carteirinha do plano de saúde. E de volta ao meu hipocondrismo que me faz ir ao médico com o mais leve sinal de doença.

16 de fevereiro de 2009

Horário


Acordar, achar que o relógio não tocou e ver que ainda falta uma hora para levantar é a melhor coisa do fim do horário de verão. Mas o que mais vou sentir falta é de anoitecer às oito horas.

15 de fevereiro de 2009

Coisas


Atirei no mar, o mar vazou.
Atirei na moreninha, baleei o meu amor.

De volta pra rotina, mas é ela que proporciona tanta coisa boa. Aliás, nem tanta assim. Mas é rotina. E esse ônibus em direção à rotina parece não chegar nunca ao seu destino.

Álcool


E de imaginar que dois picolés de frutas do cerrado, uma dose e meia de vodka e um pouco de gelo fariam o tal do pingolé. Enquanto isso um hippie toca um blues... E eu nunca tomei tanto banho de chuva! "Ai, mas que gracinha!". E não é?

14 de fevereiro de 2009

Meninas


Quatro meninas? A gente não pediu seu cumprimento. E voltaram para o quarto com a foto da estrela...

13 de fevereiro de 2009

Eita!


Rubens, para de rir, menino! Já chegou? Não vejo a hora de tomar um banho e ir pro boteco. Que bom que não tem ar...

Verdade

Vou falar a verdade: detesto viajar de ônibus. Ou melhor, não gosto desses mais novos com ar-condicionado. Adoro ônibus velho com a lataria arredondada, rebites e, claro, sem o tal do ar-condicionado ou banheiro, pois para ficar na mesma temperatura de uma geladeira de botequim, o autobus precisa ter janelas vedadas, ou seja, vira um grande tupperware com muita rodas. Nesse ambiente hermético as pessoas vão inspirar e expirar praticamente o mesmo ar por algumas horas, bem como transpirar, trocar fluidos e, por que não, comer sua bolacha, pudim, bolo e até mesmo o frango com arroz. Tudo isso misturado numa mesma caixinha selada. Ônibus refrigerado tem cheiro. Não adianta. E é desse cheiro que eu não gosto. Sério, eu me sinto como uma dondoca da Daslu quando falo isso, mas detesto cheiro de ônibus com ar-condicionado. E com banheiro. Detesto. Prefiro mil vezes viajar num ônibus soviético caindo aos pedaços e morrer de calor do que congelar num desses frescões. Mas fazer o quê? Praticamente não se tem mais ônibus velhos nas rodoviárias. Vem cá, por que inventaram esse tal de ar-condicionado?

Estrada

Nem acredito que daqui a algumas horas estaremos na estrada... E ainda vamos ter uma hora a mais pra curtir Piri!

12 de fevereiro de 2009

Um nó bem grande na garganta...