21 de maio de 2015

Eu, trombadinha

Aparece um problema e é preciso encontrar uma solução. Simples assim.

Nessa semana me deu vontade de andar de bicicleta após algumas semanas sem nem lembrar que eu tinha uma bike na garagem.

Troquei de roupa e desci correndo. O cadeado de segredo travou. Coloquei várias senhas e nada. Girei, puxei, tentei. E nada. E então notei que o cadeado estava meio estranho. Não que alguém tivesse tentado arrombar, mas sim que ele próprio cedeu com o peso da bicleta.

Peguei algumas ferramentas que tinha em casa e me imaginei um trombadinha com a missão de arrombar o cadeado. Um alicate e uma tesoura. Quase uma hora apertando e puxando e nada. Desisti. O cadeado estava bem desgastado, mas nada de abrir.

Dia seguinte mais uma tentativa, afinal de contas eu tinha que dar um jeito ou ao menos tentar algo. Cortes e calos nas mãos e nada. O alicate quebrou e eu continua usando a tesoura e o que mais eu tinha por perto. Eu quase desisti, quando finalmente o cadeado soltou.

Tirei três conclusões: 1. Nenhum cadeado é realmente seguro, basta um pouco de empenho do trombadinha; 2. Uma pessoa pode tentar arrombar um cadeado de bicicleta no meu prédio e ninguém diz nada e 3. É muito bom quando a gente se propõe a algo e consegue concretizar, apesar da pouca chance de sucesso.

E ainda nem consegui andar de bicicleta! Vou ver se hoje consigo dar uma volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário