7 de maio de 2015

Leitura

Livros sempre fizeram parte da minha vida. Sou filho de dois professores, então lá na casa dos meus pais tem mais livros e estantes do que qualquer outra coisa. E não importa o tanto de vezes que minha mãe organiza livros para doação, sempre aparecem mais livros. Acho que eles se reproduzem durante a noite.
Nos últimos dois anos de São Paulo li muito pouco. Fiquei esse tempo com só um livro, o "2666" do Roberto Bolaño. É um calhamaço de quase novecentas páginas, mas não é difícil de ler. Demorei por preguiça mesmo. Na verdade são uns cinco livros dentro desse, então não fica assim tão ruim a minha média.
Comecei a ler a coletânia de poesias do Leminski e da Ana Cristina César, mas ainda não terminei. Eu nunca tinha comprado nada de poesia.  Depois que cheguei em Brasília li uma coletânea do Caio Fernando Abreu ("A vida gritando pelos cantos") e o "Alta Fidelidade", do Nick Hornby.
Tento mais de um livro ao mesmo tempo, assim quando chego numa parte chata, pulo para o outro livro. E gosto de ler livros com capítulos mais curtos, não gosto de deixar um capítulo na metade, mas às vezes não tem jeito.
Nesse ano resolvi ler mais. E comecei a experimentar os livros digitais. Desde então tenho tentado ler ao menos um capítulo por dia, independente de quão cansado eu esteja.
Foi assim que terminei de ler "Barba Ensopada de Sangue", do Daniel Galera, e "O Fim" da Fernanda Torres". E agora estou no final da biografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser.
Eu adoro os livros de papel, mas depois de tantas mudanças de apartamento e de ter uma estante que já está lotada, não tenho comprado mais livros de papel. Ainda tem vários livros que ganhei e ainda não li, me esperando nas prateleiras.
Não tenho um desses leitores que imitam papel, então leio no celular e no tablet. Não é tão bom quanto um livro de verdade ou aparelho de e-ink, mas como o celular está sempre comigo, consigo ler quando estou numa fila, depois do almoço ou sempre que sobra um tempo. O melhor é poder carregar centenas de livros no bolso e quando terminar não se preocupar onde guardar.


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