7 de outubro de 2016

Portugal

Descobrimento do Brasil, piadas sobre pessoas que não são inteligentes, bacalhau, vinho do Porto, bigodes. Eu nunca pensei que viria a Portugal ou mesmo que eu viesse para a Europa. Claro, algum dia eu viria à Europa, mas sei lá, nunca imaginei que seria por agora. E então cheguei aqui num voo de nove horas, direto de Brasília a Lisboa. Seis da manhã já estava em Portugal. E parece São Paulo. E Rio. E Salvador. Todas misturadas. E as pessoas aqui parecem um pouco com a gente lá do Brasil. (Aliás, é engraçado falar "la do Brasil"). E não tive muita dificuldade de entender o que eles falam, tirando algumas coisas como açougue, que eu ja esqueci como se diz, e o tanto de uso da segunda pessoa do plural, que não uso desde o colegial. No mais descobri que gosto muito de bacalhau e realmente o pastel de nata aqui é maravilhoso. Descobri também que de uns anos pra cá os portugueses importaram a coxinha de frango e é bem fácil encontrar nas pastelarias (que não vendem pasteis como as brasileiras, vendem folheados e sandes, os sanduíches deles. E o prego no pão. Ou sanduíche de bife). Portugal é incrível e todo mundo aqui parece como uma tia, um pai de um amigo, um professor.  Brasil e Portugal são mais próximos do que eu achava. E eu sou mais próximo de Portugal do que eu achava. 

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