11 de maio de 2020

Espaço sideral


Nesse tempo de quarentena me sinto em uma nave espacial que percorre o espaço. A gente até pode sair da nave em casos essenciais, mas é preciso colocar a roupa de astronauta e o capacete, mas esse uniforme todo é são os sapatos, a roupa de sair e a máscara. A gente evita ao máximo sair, pois ao voltar à nave é preciso esterilizar tudo para não trazer nenhuma contaminação e nenhum organismo alienígena. A nave flutua pelo espaço e é preciso cuidar de todos os equipamentos dela, além da limpeza. A tripulação da minha nave são de dois astronautas, mas tem muita nave com um só tripulante. Há plantas, comida, livros, filmes. E tudo é divido, todo mundo faz tudo. E para falar com as pessoas nas outra naves é preciso usar as ligações de vídeo, da mesma forma que nos filmes de ficção científica dos anos sessenta e setenta. Quem iria imaginar que essas videochamadas seriam algo tão simples hoje de fazer pelos celulares e pelos computadores. E tem um simulador de gravidade para ficar com a mesma sensação de estar no planeta (se bem que seria ótimo poder flutuar um pouco pelo ar). Eu não sei quando a nave vai poder aterrissar, mas uma hora ela volta para a Terra.

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