31 de dezembro de 2008
Último dia
Já não tem muito trabalho a ser feito e não tinha mais quase ninguém no meu andar. Nada de festa, mas algumas despedidas no último dia no agora velho emprego. Um ano e meio seguindo o mesmo caminho quase todos os dias. Bons momentos por lá, mas quero algo diferente. Já tem até uma nova oportunidade de emprego a caminho, mas até lá tenho algumas semanas para arejar. Quero logo o tal do dois mil e nove. Quero um apartamento. E quero nós dois nele.
30 de dezembro de 2008
Caipi
29 de dezembro de 2008
28 de dezembro de 2008
Les petits gâteaux

Uns bolinhos de chocolate que assam rapidinho e que, apesar de custarem uma nota nos restaurantes, não se gasta muito para fazer? Garanto que não vai sobrar muito depois de prontos.
O que leva?
1 1/3 xícara (chá) de manteiga
300 g de chocolate meio amargo
2/3 xícara (chá) de farinha de trigo
5 gemas
5 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
Comofas?
1. Pegue umas forminhas de empada grande ou outra que você tenha, recorte um circulo de papel manteiga, passe um pouquinho de manteiga dentro e fora do papel e salpique um pouquinho de farinha de trigo. Dê algumas batidinhas para tirar o excesso de farinha.
2. Agora é a hora de derreter o chocolate e manteiga em banho maria (O quê? Leve ao fogo uma panela maior com água e dentro dessa uma menor com cholate e manteiga).
3. Numa outra tigela, misture ovos, gemas e açúcar e coloque o chocolate derretido com manteiga. Dê aquela mexida boa e misture a farinha de trigo peneiradinha.
4. Ligue o forno e depois relaxe, ouça umas músicas boas, converse com alguém e volte após uns quinze minutos.
5. Coloque a massa em cada uma das forminhas e leve ao forno por uns cinco, dez minutos. Pra se certificar, até que crie uma casquinha no quitute. 6. Deixe um pouquinho para esfriar, mas não muito! Desenforme e coloque num prato com uma bola de sorvete.
7. Receba elogios e mais elogios e fale que é uma receita muito difícil e trabalhosa de se fazer.
O que leva?
1 1/3 xícara (chá) de manteiga
300 g de chocolate meio amargo
2/3 xícara (chá) de farinha de trigo
5 gemas
5 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
Comofas?
1. Pegue umas forminhas de empada grande ou outra que você tenha, recorte um circulo de papel manteiga, passe um pouquinho de manteiga dentro e fora do papel e salpique um pouquinho de farinha de trigo. Dê algumas batidinhas para tirar o excesso de farinha.
2. Agora é a hora de derreter o chocolate e manteiga em banho maria (O quê? Leve ao fogo uma panela maior com água e dentro dessa uma menor com cholate e manteiga).
3. Numa outra tigela, misture ovos, gemas e açúcar e coloque o chocolate derretido com manteiga. Dê aquela mexida boa e misture a farinha de trigo peneiradinha.
4. Ligue o forno e depois relaxe, ouça umas músicas boas, converse com alguém e volte após uns quinze minutos.
5. Coloque a massa em cada uma das forminhas e leve ao forno por uns cinco, dez minutos. Pra se certificar, até que crie uma casquinha no quitute. 6. Deixe um pouquinho para esfriar, mas não muito! Desenforme e coloque num prato com uma bola de sorvete.
7. Receba elogios e mais elogios e fale que é uma receita muito difícil e trabalhosa de se fazer.
27 de dezembro de 2008
Outros ares
Precisava entrar em qualquer avião e parar em outros ares. Mas o jeito é viajar dentro da própria cidade. Tudo bem. Criatividade, um pouco de risadas e um parceiro de crimes já me fazem me sentir em uma colônia de férias.
26 de dezembro de 2008
O tal do natal









Não sou uma pessoa religiosa e nem faço muita questão da neve artificial, do velhinho de vermelho, do peru, do panettone e do bacalhau. Gosto de coisas mais simples: um risoto de limão, uma carne com azeite, umas batatinhas com queijo, uns petits gâteaux, um narguile com romã e melão, um videogame e muitas pessoas queridas. Claro, comer demais, rir até doer a barriga, beber um bocadinho e dormir quase cinco da manhã já fazem parte da minha tradição natalina.
15 de dezembro de 2008
Demi

Pedi demissão. Entrei na sala. "Você tem um minutinho?". Um minuto assim no diminutivo: "só fico até o fim do ano". "O que houve?". "Preciso me dedicar ao fim da faculdade". Na verdade eu precisava somente sair, verbo intransitivo. Sair da rotina do automático, respirar um pouco. Juntei um pouco do salário passado e tenho ainda um outro pra receber. Enquanto isso vivo.
Desenho do livro "Moda, Roupa e Tempo: Drummond selecionado e ilustrado por Ronaldo Fraga"
26 de novembro de 2008
Água

Nunca gostei muito de meditação, mantras e chakras. Ommm o caralho. Mas esses dias cedinho depois de uma aula de natação, olhei para um píer vazio ali perto e senti uma vontade louca ficar por lá ouvindo o barulho da água batendo nas pedras e não pensar em nada. E me fez tão bem. Ninguém por perto, só a água e o vento. Claro, sem ommm, chakras abertos, budas ou ganeshis. Só eu e a água. Isso me fez perceber como ando atraído por água ultimamente e, claro, como o meu hippie interior começa a querer aparecer. Logo logo estarei na chapada em uma comunidade alternativa esperando os seres iluminados do espaço que irão transformar a humanidade. Logo logo. Namastê.
23 de novembro de 2008
Pessoa jurídica
Ninguém diz, mas eu faço direito. Último ano. Carrego meus códigos, faço peças processuais, discuto leis. Mesmo assim todo mundo acha que eu faço Comunicação Social ou Artes Cênicas e faz careta quando descobre que eu me enveredei no ramo jurídico, "Mas você não tem cara de advogado!" . Claro que não gosto de tudo que se relaciona ao direito, mas no geral acho que acertei na escolha. Já pensei também em fazer outra faculdade, quem sabe Jornalismo ou alguma especialização em Direito Humanos ou Direito Ambiental. Ou mesmo Letras. Ou posso ainda virar dono-de-casa. Tudo depende desse meu futuro maluco.
21 de novembro de 2008
Moda?
Não, moda definitivamente não é minha praia. Depois de ir num desses desfiles, acompanhar a muvuca, ver as meninas magrinhas cavalgando na passarela e poucas idéias interessantes concretizadas, descobri que o melhor mesmo é continuar na boa e velha moda de rua. É muito melhor andar no centro ou sair para lugares malucos de noite e ver o que as pessoas realmente usam e piram.
20 de novembro de 2008
Tio

Não tem uma idade certa para que isso aconteça, mas no começo é meio estranho ouvir "tio", "chefe" e "senhor" ditos por flanelinhas, vendedores ou mesmo de garotos brincando na rua. Ok, com os mesmos vinte e cinco minha mãe já era casada, tinha dois filhos, terminava uma especialização e já não morava mais de aluguel. Err, eu ainda não terminei a graduação, moro com meus pais, tenho alguns fios brancos, faço um estágio meia-boca e não tenho ou penso em ter filhos. Sabe, apesar de tudo seria ótimo se alguém me pedisse a carteira de identidade na porta da balada...
19 de novembro de 2008
Porra!
Gosto do calor, das frases sem sentido, do ritmo, da respiração alterada, dos espasmos e da preguicinha danada.
18 de novembro de 2008
Narração em off
Ouço direitinho sua voz quando leio os e-mails que você me escreve, mais ou menos como em filmes antigos ou nas novelas. Uma voz com uma pitadinha de eco, só pra aumentar a dramaticidade da cena. Imagino até o enquadramento e a luz.
Uma voz que me enche de saudade, por mais que eu saiba que você está num prédio tão pertinho desse décimo terceiro andar. Tão perto de um almoço cheio de risadas e versões brasileiras de músicas americanas.
Quero a gente logo, assim no plural. Quero nós, primeira pessoa do plural, no conjunto, um todo. Cheio de pronomes pessoais retos e oblíquos.
Amo a gente.
Uma voz que me enche de saudade, por mais que eu saiba que você está num prédio tão pertinho desse décimo terceiro andar. Tão perto de um almoço cheio de risadas e versões brasileiras de músicas americanas.
Quero a gente logo, assim no plural. Quero nós, primeira pessoa do plural, no conjunto, um todo. Cheio de pronomes pessoais retos e oblíquos.
Amo a gente.
17 de novembro de 2008
Poesia
14 de novembro de 2008
Café amargo
Nessa época do ano chove quase todo dia. Em uma dessas noites chuvosas em que saí mais cedo da aula me deu uma vontade danada de tomar um café. Fui em uma dessas lanchonetes e pedi café com leite sem açúcar e sem adoçante. A moça me olhou espantada: "Não faz isso com você não, moço?". Isso o que? "Esse negócio sem açúcar não dá pra tomar não!". Será que só eu tomo café sem doce?
13 de novembro de 2008
Clips

Por essas bandas bloqueiam vários sites. Nada dos vídeos do youtube, nada de redes de relacionamento. É verdade que o trabalho rende mais sem os recreios, mas é possível contornar alguns desses impedimentos, como agora com o lançamento do MTV Music. Lá está quase todo o acervo da emissora e me fez lembrar o comecinho da minha adolescência, quando a MTV era a única coisa que passava em minha televisão.
12 de novembro de 2008
Pé-d'água
11 de novembro de 2008
Encosto de velharia
Pensei em roupas divertidas, originais e antigas. Por que não? O brechó em si parecia uma máquina do tempo (ou uma casa cheia de coisas que ninguém mais quer). Brinquedos que já foram muito amados, vestidos que já dançaram em muita festa de casamento, ternos que trabalharam muito e sapatos que caminharam por toda a cidade. Mas nada que me interessasse muito. Pra não dizer que saí de mãos abanando, voltei do prédio com uma incrível falta de ar. Será que algum antigo e já falecido dono de algumas das roupas que me fizeram rir feito criança ficou chateado e veio me atormentar? Por via das dúvidas conversei com meu amigo da umbanda e ele me passou um banho de rosas brancas. E só pra matar de vez a pulga atrás da orelha fui ao hospital. Nebuliza daqui, toma um comprimidinho ali e pronto, lá se foi o encosto brecholento, ou melhor, minha recém-descoberta alergia a mofo.
10 de novembro de 2008
Cafa
Nesses últimos dias descobri a tal da cafajestagem. Usada com precaução é um ótimo remédio contra as mazelas da vida...
7 de novembro de 2008
Facadas e amor
Eles sempre bebem e brigam. Ele disse "vou te matar!", ela achou que era brincadeira. Ele deu vinte facadas nas pernas e braços dela. E foi dormir. Bombeiros e polícia chegam. Ele é indiciado por lesões corporais. Eles se reconciliam e voltam a viver juntos. Ela desiste da ação contra ele no juizado especial criminal. O Ministério Público acha que não se trata de lesões corporais, mas sim uma tentativa de homicídio qualificado por crueldade e faz a denúncia para a vara criminal do tribunal do júri. E pronto, cai na minha mão o processo. O pior é que nem gosto dessas coisas de direito penal...
Assinar:
Postagens (Atom)